terça-feira, 19 de junho de 2012

Ao vivo: Cannibal Corpse, Grog, Hunted Scriptum

Cannibal Corpse, Grog, Hunted Scriptum
Hard Club, Sala 1 - 17/06/2012

Depois de cinco anos sem pisar terras lusas, os Cannibal Corpse regressaram finalmente a Portugal para saciar a vontade dos seus fãs de (re)vê-los ao vivo. Na bagagem, o colectivo americano trazia "Torture", o 12º longa-duração de uma carreira consistente e bem-sucedida.

Pouco depois do fim de um emocionante jogo de futebol entre Portugal e a Holanda, os Grog deram início às hostilidades numa Sala 1 já bem composta e que apontava para a enchente. Numa actuação competente e que se ia tornando cada vez mais cativante à medida que decorria, o experiente quarteto lisboeta presenteou o público com a sua descarga de Death Metal com laivos de Grindcore e revelou-se um bom aquecimento para o que aí vinha, arrancando bons aplausos e até algum mosh

Terminados os arranjos e o breve soundcheck, as luzes do recinto apagaram-se e os presentes entraram em euforia à medida que Paul Mazurkiewicz, Pat O'Brien, Rob Barrett, Alex Webster e Corpsegrinder entravam em palco. A abrir, "Demented Aggression" instaurou o headbang e o mosh, notando-se desde logo o bom som que saía das colunas do Hard Club. Seguiram-se, quase sem interrupções, "Sarcophagic Frenzy" e "Scourge of Iron". A partir daqui, os Cannibal Corpse começaram a interpretar canções de todos os seus discos, destacando-se "The Time to Kill is Now" e "I Cum Blood", que atingiram níveis de intensidade bem altos. Bem-humorado, Corpsegrinder dialogou com o público e ainda dedicou "Priest of Sodom" a todas as mulheres presentes. Guardadas para o fim ficaram a icónica "Hammer Smashed Face" e "Stripped, Raped and Strangled", encerrando um poderoso concerto da banda americana que não deve ter deixado ninguém insatisfeito.

Com sensação de dever cumprido e com uma longa viagem de regresso pela frente, foram vários os presentes que começaram a abandonar a Sala 1 enquanto se faziam os preparos para a última actuação da noite.  Já passava das 0h35 quando os bracarenses Hunted Scriptum começaram a tocar e, apesar de contarem com menos espectadores, mostraram-se a bom nível. Vestidos a rigor com batas de cirurgia e o vocalista preso num colete-de-forças, debitaram o seu Death Metal de forma convincente, motivando os resistentes a esgotar as energias que ainda lhes restavam.

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